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20 de nov. de 2013
Giardíase Canina.
A Giardíase Canina é uma das causas mais comuns de problemas intestinais em cães e seres humanos. É uma doença causada por um protozoário flagelado, Giárdia lamblia que infecta o intestino delgado de cães e outros mamíferos, incluindo o homen. No mundo todo, cerca de 250 milhões de pessoas apresentam giardíase sintomática, estimando-se que ocorram 500.000 novos casos por ano(OMS, 1996). Como muitos animais, incluindo os de estimação (como cães e gatos), também são infectados por Giardia, eles podem tornar-se uma fonte da doença para humanos.
Em cães os principais sintomas são diarréias, vômito, depressão e perda de peso.
Uma vez instalada a doença, o animal fica mais suscetível a outras enfermidades mais graves e até fatais.
A infecção ocorre quando o animal ingere o cisto( forma em que o protozoário se encontra nas fezes), seja através do contato com outros animais como pela água e outros alimentos contaminados. É importante lembrar que os seres humanos também podem desenvolver a doença e, neste caso, hábitos de higiene e programas anuais de vacinação dos cães são fundamentais para a proteção de toda sua família.
O controle esta diretamente relacionado as Boas Práticas de higiene ambiental.
Os cistos de Giárdia sobrevivem no ambiente e, desta forma, são fonte de contaminação e principalmente reinfestação para os cães, sobretudo de canis.
A remoção imediata das fezes limitará a contaminação ambiental.
Os cistos são inativados pela maioria dos compostos de amônio quaternário, água sanitária, vapor e água fervente.
Os cistos contaminam também os pêlos dos cães, representando uma fonte de infecção, principalmente para as pessoas que tem um contato mais freqüente com seus animais.
A giardíase é uma doença comum de cães, gatos e humanos, que freqüentemente é subestimada. É uma zoonose importante e é imperativo que tanto o animal de estimação quanto a família protejam-se da infecção.
O tratamento pode fornecer um controle eficaz, mas, em muitas situações, as reinfestações são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção do meio ambiente.
As taxas de infecção são altas nas áreas onde existem grandes populações de humanos e animais, devido a maior oportunidade de transmissão direta e indireta da enfermidade. A ingestão de somente 10 cistos é capaz de causar a infecção. A maior prevalência das infecções por Giárdia ocorre entre os indivíduos jovens, sem resistência imunológica, e que são mais suscetíveis à ingestão de material fecal.
As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas. A transmissão fecal-oral de Giárdia é comum tanto em animais como em humanos; os animais em confinamento podem estar expostos a grandes quantidades de cistos infectantes no material fecal, o qual aumenta as possibilidades de transmissão da enfermidade.
Os trofozoítos de Giárdia não sobrevivem no meio ambiente. No entanto, os cistos são resistentes a alguns fatores ambientais, como águas com baixa concentração de bactérias e contaminantes orgânicos, e suscetíveis a outros, como altas temperaturas. É considerada uma enfermidade emergente, devido à falta de métodos efetivos de controle em humanos e animais. Um dos principais problemas é a contaminação ambiental disseminada. A Giárdia com seu ciclo de vida simples e a capacidade de seus cistos de sobreviver no ambiente, tem permitido que a infecção se converta em uma das mais predominantes enfermidades parasitárias em muitas espécies de mamíferos.
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